29 de out. de 2011

Perguntas a si mesma


Será que você ao menos sequer pensa em mim? Será que ainda se lembra de minha miserável existência? Ou será que achou melhor apagar tudo da memória?!
Queria estar ao seu lado nesse momento, segurando sua mão, olhando no fundo de seus olhos e ouvindo nem que fosse pela última vez você dizendo que me ama.
Agora nada disso é possível... Mesmo que eu deseje, que eu sonhe, que eu reze, que eu chore... Que eu crie.
A minha vida não é mais a mesma desde que tudo aconteceu e insisto em dizer que me arrependo de te deixar, arrependo daquele dia que fui forçada a aceitar sua decisão que era a mesma que a minha. Arrependo de brigar com você por coisas idiotas. Eu estava com medo. Sim, medo. Muito medo. Medo de ser feliz. Depois de tudo o que já sofri tive medo de entrar naquela porta que foi aberta tão facilmente para mim.
Agora persistirei até o fim, até que a minha última gota de esperança desapareça, até que não tenha mais condições de sofrer e nem forças para lutar. Por mais que você tente me impedir, por mais que tente me evitar. Se quiser ficar distante de mim, se me fizer mal, se quebrar meu coração em mil pedaços e pisar nele, se me disser palavras que vão me ferir, se ficar em silêncio... não me importo, sei que te amo e não pretendo te esquecer. E mesmo se quisesse não sei se conseguiria. Meu coração se prendeu a você e não se soltará tão fácil, e em tão pouco tempo.
Foi bom o tempo que estávamos juntos... mas pra mim não foi suficiente.

by Débora Delgado

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